Engana-se quem pensa que inovação é gerada apenas por grandes empresas atualmente independente do tamanho é fundamental pensar em como podemos inovar em nosso dia-a-dia!
Mas o que significa inovação?
Significa desenvolver algo novo, mas isso não implica que inovar seja ter uma ideia que ninguém teve. Isso é inventar, não inovar. A inovação pode ocorrer em modelos de negócio, processos, produtos ou serviços. E também há diversos tipos como mostrados no blog da ABGi. Uma das formas de fazer essa mudança é colocar todos os colaboradores e gestores da organização para desenvolver ideias, já ouviu falar de Squads? é uma forma de organização desenvolvida pela Spotify que é capaz de gerar transformação, clique aqui caso queira saber mais.
Inovação em produtos
Vamos conversar sobre inovação de produtos, há duas possibilidades nesse segmento, a diferença desses dois está na quantidade de etapas para atingir o objetivo final. Enquanto na criação precisamos de mais no aperfeiçoamento precisaremos de um pouco menos. Resumidamente, essa são as etapas principais presentes nesses dois segmentos:
Diagnóstico
Primeiro traçamos o porquê dessa mudança, entendendo qual a necessidade do cliente para esse projeto. Portanto criaremos e definiremos a expectativas para esse peça.
Definição de metas, objetivos e missão
Quais serão nossas metas, objetivos e missão? o que queremos com esse estudo. Focaremos em definir o que motivará a equipe nos próximos meses.
Variáveis
Dentro dessa processo olharemos para os pontos fortes e fracos da pesquisa. Assim, iremos observar qualquer variável que possa interferir no decorrer da pesquisa como atraso de laboratórios, fornecedores de material etc.
Definição do público-alvo
Essa parte é fundamental para desenvolver produtos inovadores, e lembre-se, inovar não significa criar algo que ninguém pensou, mas sim a maneira como você está utilizando sua ideia. Por isso, é importante saber quem usará nosso peça? quantos anos ele(a) tem? de forma que você realmente esteja propondo soluções para o público certo, entenda a dor do seu cliente.
Avaliação de mercado e normas
Precisamos entender agora como o mercado receberá nossa proposta, quais são os elementos críticos para nosso sucesso? sazonalidade?, competição? ou concorrência? e quais as normas que regulamentam o desenvolvimento desse tipo de mercadoria.
Estratégia de posicionamento e diferenciação
Há concorrências diretas? e caso tenha qual nossa diferenciação frente ao concorrente? Usamos as informações desenvolvidas nas processos anteriores e iremos levantar dados sobre nossa concorrência para delimitar onde iremos inserir nosso diferencial.
Pesquisa e desenvolvimento do produto
Utilizaremo todas as informações cruciais obtidas anteriormente, para idealizar nossa peça, qual a cor? formato? qual material vamos utilizar? Metal, polimérico?… Importante pensar no ciclo de vida do material, precisamos sempre levar em conta a sustentabilidade em nossas ações. Portanto, será selecionado o melhor material e formato de acordo com as propriedades do material e objetivos do projeto.
Descrição
Quais são as características da nossa mercadoria? Qual a matéria prima? Vamos entender o resultado final da nossa pesquisa e desenvolvimento.
Marketing
Por fim, porém não menos importante é necessário entender como será a inserção dessa inovação dentro do mercado. Qual será a estratégia? Será por mídias sociais ou canais tradicionais de divulgação?
Esses processos podem variar dependendo da necessidade da equipe e do produto em desenvolvimento, o ideal é que esses itens sejam colocados em pauta durante a elaboração. O blog administradores trouxe um exemplo bem claro sobre essas etapas, caso tenha interesse em ler mais clique aqui.
Produtos inovadores
Vamos ver agora alguns exemplos de produtos inovadores:
Guimba de cigarro para fazer tijolos
Ao desenvolver um tijolo utilizando guimba de cigarro não estamos falando de invenção mas sim de uma inovação, já que os tijolos foram inventados em 7500 a.C. O pesquisador inovou na solução de um problema, algo muito discutido atualmente é a valorização de resíduos, ou seja utilização de um resíduo para enriquecimento de algum processo ou produto de forma que seja reduzido a quantidade de material descartado em aterro. Cada dia mais é questionado como descartamos nosso material e pensando nisso, pesquisadores da RMIT (Instituto Real de Tecnologia de Melbourne) desenvolveram tijolos mais leves e eficientes em termos energéticos, feitos com guimbas de cigarro. Para se ter uma ideia, de acordo com o Atlas do tabaco, foram consumidos em 2016 cerca 6 milhões de cigarros e estes produzem mais de 1,2 milhão de toneladas de resíduos que possuem como elementos arsênio, cromo, níquel e cádmio que prejudicam o meio ambiente. O impacto no meio ambiente é muito grande.
Móveis produzidos biologicamente
Outro exemplo ainda na indústria da construção é foi o desenvolvimento de mobílias feitas de bioplástico. Essa pesquisa veio da parceria entre o Terreform one o Genspace, duas organizações sem fins lucrativos que promovem promove o design ecológico e propagação da ciência na sociedade.
O material consiste de uma combinação criativa entre lascas de madeira, gesso, farelo de aveia e um fungo chamado de Ganoderma lucidum. Esse efeito cria móveis plásticos que se degradam melhor no meio ambiente e de acordo com os criadores esse processo é de baixa energia, livre de poluição e requer baixa tecnologia para a criação do produto.
No site o Okara você encontra mais exemplos, clique aqui
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